PA baixa, desmaios, desidratação. Fomos à emergência da Unimed e ele ficou lá "de molho" por mais 2 dias para estabilização. Saindo de lá e fomos ver o nosso cirurgião que deu novas instruções. Agora ele está bem melhor, apesar da anemia. Foi só um susto que me fez envelhecer uns 10 anos e ganhar novas rugas, fora isso, tudo bem.
Analisando as causas dessa intolerância alimentar adquirida após a cirurgia: de acordo com a literatura médica, isso apenas acomete 2% dos indivíduos. Não foi erro das nutricionistas, pois tanto a do hospital quanto a que o acompanhou no pré operatório indicaram dieta similar.
Houve um ocorrido no dia anterior que me leva a crer que esse episódio teve causa psicossomática.
Preparamos uma sopa que deveria ser rica em ferro para a introdução do estágio 2. Utilizamos fígado e couve como fontes principais do caldo batido e coado. Ele se irritou muito e repudiou o alimento, xingou, estava muito revoltado. Lamentava ter que comer isso e inclusive disse que se arrependia de ter operado.
Enquanto ele estava internado e infeliz por "estar de molho" na Unimed, conversamos sobre isso e ele concordou que a sua ira pode ter sido uma das causas.
Ah, hoje ele ficou muito puto da vida porque não pôde comer pizza.
Quanto a mim, estou exausta, de saco cheio mesmo. Tenho muitas coisas pra resolver a respeito da nossa mudança no mês que vem, e também me preocupo demais com ele. O tratamento requer muitos cuidados, eu já passei por isso e agora vejo o quanto cansa estar do outro lado da situação. A mãe dele está sendo um anjo, e se não fosse por isso, não sei o que seria de nós.
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